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Introduction
In a universe dominated by the second law of thermodynamics, where entropy is an inevitable constant, life defies this trend by maintaining order and complexity through free energy. Human energy, generated incessantly and autonomously by the cells of the human body, is not only the vital force that sustains biological processes but also the main source of energy that fuels the complex structures and operations of contemporary societies. This essay explores the transformation of human energy from a resource for subsistence and social cohesion into a tradable commodity in modern societies.
1. Introduction
The centrality of human energy in modern society is a theme that challenges conventional notions of labor and economy. Through a detailed analysis, this essay seeks to understand how human energy transitioned from being a vital resource for subsistence and social cohesion to becoming an essential commodity in the global market.
2. Main Definitions
Energy: In its most basic form, energy refers to the capacity to do work or cause change. It is a quantifiable property that exists in various forms, such as kinetic, potential, thermal, electrical, chemical, and nuclear. Energy can be transferred between objects or converted from one form to another, but it cannot be created or destroyed, as established by the law of conservation of energy.
Free Energy: Free energy, often referred to as Gibbs Free Energy in thermodynamics, is the energy available in a system to do useful work under conditions of constant temperature and pressure. In biological systems, free energy is the energy that cells can use to perform tasks such as growth, movement, and maintaining cellular structure.
Human Energy: Refers to the energy produced and used by the human body to sustain its vital functions, perform physical activities, and interact with the environment. This energy is derived from the conversion of nutrients like carbohydrates, proteins, and fats into ATP (adenosine triphosphate) through metabolic processes.
3. The Innovative Hypothesis
This essay proposes an innovative hypothesis and, in theoretical and conceptual terms, proves that the true commodity in modern societies is not merely human labor, but the human energy generated incessantly and autonomously by the cells of the body. The comparison between human energy and oil as essential commodities offers a new perspective on the centrality of human energy in the global economy.
4. The Econometric Model
To deepen the theoretical understanding of the importance of human energy in modern societies, we utilize an econometric model that quantifies the contribution of human energy to economic production. This model highlights the significance of energy derived from human effort directly in economic outputs, such as oil production or energy generation.
Dependent Variables:
- Oil production (barrels per day).
- Energy generated (megawatts per hour).
Independent Variables:
- Number of workers (people).
- Hours worked (hours per day).
- ATP consumption (estimated metabolic energy based on physical effort).
- Work efficiency (measure of productivity).
Control Variables:
- Investment in technology (dollars).
- Oil price (dollars per barrel).
- Climatic conditions (applicable to hydroelectric plants).
Conclusion
The commodification of human energy is a profound and multifaceted process with vast implications for modern society. This theoretical and conceptual essay aims to highlight the centrality of human energy, constant, incessant, and self-generated, in sustaining life and the viability of economic processes.
Publication and Credibility
This essay has been published as a chapter in the book “Current Progress in Arts and Social Studies Research Vol. 2”, by the international publisher BP International, known for promoting high-quality academic research in scientific, technical, and medical fields. BP International, founded in 2010, has over a decade of experience in the publishing market, with headquarters in India and the United Kingdom, and adopts a rigorous peer-review process to ensure the integrity and quality of the published works.
Chapter References:
- Chapter Title: “The Diversion of Human Energy: How Work Has Become a Commodity in Modern Societies”
- Author: João Carlos Orquiza
- Print ISBN: 978-81-976007-9-1
- eBook ISBN: 978-81-976007-7-7
- DOI: https://doi.org/10.9734/bpi/cpassr/v2/1005
- Peer-Review History: This chapter was reviewed following the Advanced Open Peer Review policy. The chapter was thoroughly checked to prevent plagiarism. As per editorial policy, a minimum of two peer reviewers reviewed the manuscript. After review and revision of the manuscript, the Book Editor approved the manuscript for final publication. Peer review comments, editor comments, etc., are available here: https://peerreviewarchive.com/review-history/1005.
References
- Chaudhary, Nikhil, and Salali, Gul Deniz. “Hunter-Gatherers Mismatch and Mental Disorder.” In Evolutionary Psychiatry: Current Perspectives on Evolution and Mental Health, Cambridge: Cambridge University Press, 2022, pp. 64-83.
- Our World in Data. “Population: 10000 BCE to 2100 with UN projections.” Accessed September 9, 2023. Our World in Data
- Alberts, Bruce, et al. Molecular Biology of the Cell. 6th ed. New York: Garland Science, 2017.
- Burrow, Rufus. God and Human Dignity: The Personalism Theology and Ethics of Martin Luther King Jr., 1992.
- Dominelli, Lena. On Human Dignity and Social Work, 2021.
- Sender, R., Fuchs, S., Milo, R. “Revised Estimates for the Number of Human and Bacteria Cells in the Body.” PLoS Biology, 2016, 14(8): e1002533. DOI: 10.1371/journal.pbio.1002533.
- Tyson, John J., et al. “Time-keeping and decision-making in living cells: Part I.” Interface Focus, 2022. Available at: Royal Society
- Batrancea, L., Batrancea, I., Moscviciov, A. “The Roots of the World Financial Crisis.” Annals of Faculty of Economics, 2009, 3(1): 57-62.
- Batrancea, LM., Batrancea, I., Moscviciov, A. “The Analysis of the Entity’s Liquidity—A Means of Evaluating Cash Flow.” Journal of International Finance and Economics, 2009, 9(1): 92-98.
- Wooldridge, Jeffrey M. Econometric Analysis of Cross Section and Panel Data. 2nd ed. MIT Press, 2010.
- Moscviciov, A., Batrancea, I., Batrancea, M., Batrancea, LM. “Financial Ratio Analysis Used in the IT Enterprises.” Annals of the University of Oradea: Economic Science, 2010, 19(2): 600-603.
Portuguese version
O Desvio da Energia Humana: Como o Trabalho se Tornou uma Mercadoria nas Sociedades Modernas
Introdução
Em um universo dominado pela segunda lei da termodinâmica, onde a entropia é uma constante inevitável, a vida desafia essa tendência ao manter a ordem e a complexidade através da energia livre. A energia humana, gerada incessantemente e autonomamente pelas células do corpo humano, não é apenas a força vital que sustenta os processos biológicos, mas também a principal fonte de energia que alimenta as estruturas e operações complexas das sociedades contemporâneas. Este ensaio explora a transformação da energia humana de um recurso para subsistência e coesão social em uma mercadoria negociável nas sociedades modernas.
1. Introdução
A centralidade da energia humana na sociedade moderna é um tema que desafia as noções convencionais de trabalho e economia. Através de uma análise detalhada, este ensaio busca compreender como a energia humana passou de um recurso vital para a subsistência e coesão social para uma commodity essencial no mercado global.
2. Definições Principais
Energia: Em sua forma mais básica, energia refere-se à capacidade de realizar trabalho ou causar mudança. É uma propriedade quantificável que existe em várias formas, como cinética, potencial, térmica, elétrica, química e nuclear. A energia pode ser transferida entre objetos ou convertida de uma forma para outra, mas não pode ser criada ou destruída, conforme estabelecido pela lei da conservação da energia.
Energia Livre: A energia livre, frequentemente referida como Energia Livre de Gibbs em termodinâmica, é a energia disponível em um sistema para realizar trabalho útil sob condições de temperatura e pressão constantes. Nos sistemas biológicos, a energia livre é a energia que as células podem usar para realizar trabalhos como crescimento, movimento e manutenção da estrutura celular.
Energia Humana: Refere-se à energia produzida e utilizada pelo corpo humano para sustentar suas funções vitais, realizar atividades físicas e interagir com o ambiente. Essa energia é derivada da conversão de nutrientes como carboidratos, proteínas e gorduras em ATP (adenosina trifosfato) através de processos metabólicos.
3. A Hipótese Inovadora
Este ensaio propõe uma hipótese inovadora e, em termos teóricos e conceituais, prova que a verdadeira commodity nas sociedades modernas não é meramente o trabalho humano, mas a energia humana gerada incessantemente e autonomamente pelas células do corpo. A comparação entre a energia humana e o petróleo como commodities essenciais oferece uma nova perspectiva sobre a centralidade da energia humana na economia global.
4. O Modelo Econométrico
Para aprofundar a compreensão teórica da importância da energia humana nas sociedades modernas, utilizamos um modelo econométrico que quantifica a contribuição da energia humana para a produção econômica. Esse modelo destaca a importância da energia derivada do esforço humano diretamente nos outputs econômicos, como a produção de petróleo ou geração de energia.
Variáveis Dependentes:
- Produção de petróleo (barris por dia).
- Energia gerada (megawatts por hora).
Variáveis Independentes:
- Número de trabalhadores (pessoas).
- Horas trabalhadas (horas por dia).
- Consumo de ATP (energia metabólica estimada com base no esforço físico).
- Eficiência do trabalho (medida de produtividade).
Variáveis de Controle:
- Investimento em tecnologia (dólares).
- Preço do petróleo (dólares por barril).
- Condições climáticas (aplicável a usinas hidrelétricas).
Conclusão
A comodificação da energia humana é um processo profundo e multifacetado com vastas implicações para a sociedade moderna. Este ensaio teórico e conceitual visa destacar a centralidade da energia humana, constante, incessante e autogerada, na sustentação da vida e viabilidade dos processos econômicos.
Publicação e Credibilidade
Este ensaio foi publicado como um capítulo no livro “Current Progress in Arts and Social Studies Research Vol. 2”, pela editora internacional BP International, conhecida por promover pesquisas acadêmicas de alta qualidade nas áreas científicas, técnicas e médicas. A BP International, fundada em 2010, possui mais de uma década de experiência no mercado editorial, com sedes na Índia e no Reino Unido, e adota um rigoroso processo de revisão por pares, garantindo a integridade e a qualidade das obras publicadas.
Referências do Capítulo:
- Título do Capítulo: “The Diversion of Human Energy: How Work Has Become a Commodity in Modern Societies”
- Autor: João Carlos Orquiza
- ISBN Impresso: 978-81-976007-9-1
- ISBN eBook: 978-81-976007-7-7
- DOI: https://doi.org/10.9734/bpi/cpassr/v2/1005
- Histórico de Revisão por Pares: Este capítulo foi revisado seguindo a política de Revisão Aberta Avançada por Pares. O capítulo foi minuciosamente verificado para evitar plágio. De acordo com a política editorial, pelo menos dois revisores revisaram o manuscrito. Após a revisão e revisão do manuscrito, o Editor do Livro aprovou o manuscrito para publicação final. Comentários de revisão por pares e comentários dos editores estão disponíveis aqui: https://peerreviewarchive.com/review-history/1005.
Referências
- Chaudhary, Nikhil, e Salali, Gul Deniz. “Hunter-Gatherers Mismatch and Mental Disorder.” In Evolutionary Psychiatry: Current Perspectives on Evolution and Mental Health, Cambridge: Cambridge University Press, 2022, pp. 64-83.
- Our World in Data. “Population: 10000 BCE to 2100 with UN projections.” Accessed September 9, 2023. Our World in Data
- Alberts, Bruce, et al. Biologia Molecular da Célula. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
- Burrow, Rufus. God and Human Dignity: The Personalism Theology and Ethics of Martin Luther King Jr., 1992.
- Dominelli, Lena. On Human Dignity and Social Work, 2021.
- Sender, R., Fuchs, S., Milo, R. “Revised Estimates for the Number of Human and Bacteria Cells in the Body.” PLoS Biology, 2016, 14(8): e1002533. DOI: 10.1371/journal.pbio.1002533.
- Tyson, John J., et al. “Time-keeping and decision-making in living cells: Part I.” Interface Focus, 2022. Available at: Royal Society
- Batrancea, L., Batrancea, I., Moscviciov, A. “The Roots of the World Financial Crisis.” Annals of Faculty of Economics, 2009, 3(1): 57-62.
- Batrancea, LM., Batrancea, I., Moscviciov, A. “The Analysis of the Entity’s Liquidity—A Means of Evaluating Cash Flow.” Journal of International Finance and Economics, 2009, 9(1): 92-98.
- Wooldridge, Jeffrey M. Econometric Analysis of Cross Section and Panel Data. 2nd ed. MIT Press, 2010.
- Moscviciov, A., Batrancea, I., Batrancea, M., Batrancea, LM. “Financial Ratio Analysis Used in the IT Enterprises.” Annals of the University of Oradea: Economic Science, 2010, 19(2): 600-603.